quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Ilusão minha cara, era tudo ilusão!

Ela o viu pela primeira vez em um desses carnavais péssimos, ele estava no camarote ao lado, por isso apelidou-o de "o menino do camarote ao lado".
Ele não era o mais bonito dos quatro meninos que ela tinha visto nesse carnaval, mas foi o que mais chamou sua atenção, por isso ela tentou chamar a atenção dele com aquele ar de paricinha chata, conseguiu! "O menino do camarote ao lado" veio falar com ela e eles se conheceram. Ele pediu o telefone dela, ela deu e não acreditava que ele ligaria pois não tinha anotado em lugar nenhum. Pois bem, ele ligou. Lembrou do celular dela!
Passaram um mês se conhecendo. A cada dia ela o admirava mais, mas via que ele estava gostando dela o que não era bom, pois ela tinha um muro muito bem construido e dificil de ser derrubado. Ela gostava dele, se sentia a vontade "o menino do camarote ao lado" também era o "genro que mamãe queria ter". Ela não podia enganá-lo porque adimirava-o. Falou sobre o muro e magoou-o. Ele parou de falar com ela.
Aos poucos e bem devagar ela foi destruindo o muro, com muito cuidado pra não cair em cima dela. Muro destruido ela foi atrás "do menino do camarote ao lado". Ela achava que ele ainda gostava dela por isso estava com medo dele gostar mais dela que ela dele. Mera ilusão! Ele nunca gostou dela. Gostava da sua beleza e de como ela o ignorava não de como ela era. Ele gostava de uma ilusão, alguém que nunca chegou perto de existir e principalmente gostava do fato de ela não gostar dele.
Agora a situação se inverteu, ele não gosta mais dela e ela gosta dele! Ela está triste, ah novidade, ela sempre está assim! O que fazer? Esperar! Com o tempo tudo passa, os muros voltam e as pessoas vão em frente, ou não!
O meu conselho? Dêem valor a quem lhes quer bem, desfaçam os muros a tempo de não perder essa pessoa e sempre sejam vocês mesmos!
"A gente não perde o que nunca teve!"

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